A cetamina é uma droga com propriedades sedativas amplamente utilizada na medicina e veterinária, mas que também apresenta efeitos alucinógenos perigosos quando consumida como uma substância recreativa. Os médicos legistas concluíram que Perry pode ter experimentado os “efeitos agudos e letais” da droga, como a “superestimulação cardiovascular ou depressão respiratória.
Apesar de seu uso na medicina, a cetamina gera opiniões divergentes na comunidade médica devido às suas fortes propriedades dissociativas. Estudos recentes têm explorado seu potencial uso para tratar vícios como o alcoolismo e casos graves de depressão.
Em relação aos efeitos da cetamina no corpo, a droga conhecida como “Special K” ou “Kit Kat” pode causar distorção da percepção, sedação, euforia, agitação, depressão, dificuldades cognitivas, inconsciência, movimentos rápidos dos olhos, pupilas dilatadas, salivação, rigidez muscular e náusea. Além disso, a Administração de Controle de Drogas dos Estados Unidos (DEA) alerta que a cetamina também tem sido usada para facilitar agressões sexuais.
A cobertura midiática da cetamina também gera sinais de alerta, com pesquisadores apontando uma representação “extremamente positiva” da droga, com poucas referências à “eficácia e segurança a longo prazo”. A rede de saúde britânica (NHS) e os serviços públicos de outros países usam a cetamina como sedativo, anestésico e analgésico, enquanto a droga também tem uso generalizado na sedação de animais.
A morte de Matthew Perry levanta discussões sobre o uso recreativo e medicinal da cetamina, bem como sobre a necessidade de informações mais amplas sobre seus efeitos a longo prazo. A droga, devido aos seus efeitos e propriedades, gera opiniões diversas na comunidade médica, o que pode influenciar sua utilização em procedimentos médicos e tratamentos de depressão e vícios.