O protesto ocorreu em outubro de 2022, quando as ativistas atiraram latas de sopa de tomate em pó da marca Heinz na obra de arte antes de se colarem na parede logo abaixo do quadro. O ato, classificado como vandalismo, causou danos à moldura estimados em 10 mil libras, mas a pintura em si, protegida por um vidro, não foi afetada e retomou sua exibição no mesmo dia.
Em meio a um julgamento na Southwark Crown Court, as ativistas se declararam inocentes, porém foram condenadas pelo juiz Christopher Hehir. Plummer recebeu uma sentença de dois anos de prisão, enquanto Holland foi condenada a 20 meses atrás das grades. O magistrado ressaltou a gravidade do ato, ressaltando que as ativistas estavam dispostas a causar danos irreparáveis a uma obra de “valor inestimável no sentido literal”.
O protesto das ativistas do Just Stop Oil evidencia a crescente preocupação de grupos ambientalistas com as consequências da exploração de combustíveis fósseis e os impactos das mudanças climáticas. A ação radical das ativistas na National Gallery chama a atenção para a urgência de medidas mais efetivas para preservar o meio ambiente e pressionar por mudanças nos padrões de produção e consumo que prejudicam o planeta.
O episódio também suscita debates sobre os limites da liberdade de expressão e da prática de manifestações artísticas como forma de ativismo político. Enquanto algumas pessoas condenam o vandalismo como um ataque à cultura e ao patrimônio artístico, outros enxergam a ação das ativistas como um grito de alerta diante da urgência climática.