O protesto, organizado pelo grupo Rebelião da Extinção, ocorreu no local da antiga sede do ING, que, segundo ativistas do clima, é o principal financiador de projetos que envolvem combustíveis fósseis na Holanda. Os ativistas alegam que o financiamento desses projetos é prejudicial ao meio ambiente e contribui para as mudanças climáticas.
Centenas de ativistas entraram na rodovia A10, ao sul da cidade, por volta do meio-dia (no horário local), segundo a polícia, depois que as autoridades rodoviárias fecharam a estrada para evitar acidentes. A ação causou transtornos no tráfego e resultou em atrasos significativos para os motoristas que tentavam passar pela região.
A polícia agiu rapidamente para dispersar o protesto e deteve cerca de 300 ativistas que participaram da ação. As autoridades afirmaram que a ação dos ativistas foi ilegal e que a obstrução intencional de vias públicas representa um risco à segurança pública.
As detenções ocorreram pacificamente, sem relatos de confrontos entre os ativistas e as forças policiais. Os detidos foram encaminhados para as delegacias locais e devem responder por obstrução de vias públicas e desordem civil.
O protesto dos ativistas do clima em Amsterdã é mais um sinal das crescentes preocupações em relação às mudanças climáticas e à influência de grandes instituições financeiras na promoção de práticas prejudiciais ao meio ambiente. A pressão sobre empresas e bancos para que adotem políticas mais sustentáveis e responsáveis tem sido uma pauta constante entre ativistas e grupos ambientalistas em todo o mundo.
O ING ainda não se manifestou publicamente sobre o protesto ou as demandas dos ativistas. Enquanto isso, a polícia de Amsterdã segue monitorando a situação para garantir a segurança e a ordem pública na cidade.