Durante a festa literária, Txai não se limitou aos debates convencionais. Ela levantou questões importantes sobre a política e as eleições municipais, o marco temporal e os direitos indígenas, a seca e o desmatamento, o ativismo e a resistência. Sua voz ecoou por diferentes espaços da Flip, trazendo à tona a urgência da defesa da floresta e da vida.
Em uma mesa extraordinária, intitulada “Cessar o fogo”, Txai compartilhou sua visão sobre a importância de combater o fogo ilegal na mata e questionou o público sobre a necessidade de preservar o meio ambiente. Sua atuação na Flip não se resumiu apenas aos debates, ela também lançou seu primeiro livro, “Canção do Amor”, e participou de entrevistas e apresentações que destacaram sua trajetória e sua luta pelos povos indígenas.
Ao lado do cineasta João Moreira Salles, Txai discutiu a relevância de sua atuação política e ambiental, que transcende fronteiras e desafia concepções tradicionais. A experiência de Salles ao acompanhar a jornada de Txai revelou a complexidade das questões enfrentadas pelos povos indígenas e a importância de seu ativismo para a sobrevivência e a preservação da democracia.
Em um debate sobre a história do Brasil, ao lado do jornalista Tiago Rogero, Txai compartilhou relatos emocionantes sobre a resistência de seu povo e a importância de lutar por seus direitos. Sua história familiar, marcada pela coragem e pela determinação, reflete a luta constante dos povos indígenas contra a exploração e o desmatamento.
Ao longo de sua participação na Flip, Txai trouxe à tona questões urgentes e inspirou o público a refletir sobre a importância da defesa da natureza e dos povos indígenas. Sua presença na festa literária foi mais do que uma simples participação, foi um manifesto em favor da vida e da preservação da floresta, que ecoou por todos os cantos de Paraty.