Ataques no mar Vermelho geram tensão no Oriente Médio e preocupações econômicas pela escalada da guerra: entenda os desdobramentos.

O acirramento das tensões no mar Vermelho está sendo amplamente discutido devido aos recentes acontecimentos que tiveram lugar nesta quarta-feira (17). Um ataque de drone a um navio com bandeira das Ilhas Marshall e o anúncio dos Estados Unidos de que voltarão a designar o grupo houthi como terrorista são alguns dos fatores que contribuíram para a intensificação da situação.

Os Estados Unidos já realizaram bombardeios a posições dos rebeldes como retaliação a uma declaração de guerra a embarcações americanas. Este conflito emergente tornou-se um dos principais focos de atenção no Oriente Médio, devido aos potenciais efeitos que pode ter na guerra entre Israel e Hamas. Os houthis, que atualmente controlam partes estratégicas do Iêmen e são apoiados pelo Irã, são aliados do grupo terrorista palestino e do Hezbollah libanês.

Além disso, os ataques dos rebeldes a embarcações são uma resposta à ofensiva israelense em Gaza. A tensão no Mar Vermelho também tem impacto econômico, com empresas de transporte e petroleiras desviando navios das rotas da região, por onde passa 15% do comércio marítimo do mundo.

Os Estados Unidos lideram uma força-tarefa para proteger as embarcações da região e têm realizado ações militares contra os houthis. A possibilidade dessa situação representar uma escalada da guerra no Oriente Médio está sendo analisada pelo repórter da Folha, Igor Gielow, em um episódio especial do Café da Manhã.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia, e é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. Aqui, é possível acessar a análise do repórter Igor Gielow sobre o aumento da tensão no mar Vermelho e a possível escalada no conflito do Oriente Médio.

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