Ataques em Gaza: Netanyahu promete capturar responsáveis pela morte de reféns e busca acordo para libertar os sobreviventes

Por meio de um comunicado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostrou determinação em capturar os responsáveis pela morte de seis reféns israelenses e resgatar os que ainda estão em poder dos sequestradores. Netanyahu enfatizou que “quem assassina reféns não quer acordo”, deixando claro que a segurança de Israel é a prioridade.

Entre os mortos estava Hersh Goldberg-Polin, um jovem americano-israelense que se tornou conhecido por ser um dos reféns mais famosos do Hamas. A família do jovem confirmou a trágica notícia em uma mensagem no Facebook. Em solidariedade, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou suas condolências à família e ao povo de Israel.

Os corpos das seis vítimas foram encontrados em um túnel subterrâneo na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Além de Goldberg-Polin, as vítimas incluíam quatro homens e duas mulheres, identificados como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organização que representa os familiares dos sequestrados, anunciou manifestações em Jerusalém e Tel Aviv para pressionar por um acordo que garanta a libertação dos demais reféns. O grupo criticou os atrasos e a falta de comprometimento das partes envolvidas nas negociações, lamentando que as mortes poderiam ter sido evitadas se não fosse pela ineficiência.

Com a confirmação das mortes desses seis reféns, o número de pessoas ainda mantidas em cativeiro caiu para 97, de um total de 251 sequestrados em 7 de outubro. Até o momento, 33 vítimas foram confirmadas como mortas, aumentando a pressão para que um acordo seja alcançado o mais rápido possível para evitar mais tragédias. O cenário é de luto e indignação, com familiares, autoridades e a população em geral clamando por justiça e segurança.

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