Ataque militar de Israel deixa mais de 28.000 palestinos mortos e 67.000 feridos em Gaza, muitos soterrados sob os escombros.

Há mais de quatro meses, uma grande parte da densamente povoada faixa de terra do Mediterrâneo se encontra em ruínas, com um número alarmante de mortos e feridos. Segundo as autoridades de saúde de Gaza, mais de 28.340 palestinos perderam a vida e 67.984 ficaram feridos, com muitos outros ainda soterrados sob os escombros.

Por sua vez, os militares israelenses alegam que 31 reféns faleceram desde então. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou a necessidade de continuar com a pressão militar, afirmando que o resgate bem-sucedido de dois reféns demonstra a importância de manter a ofensiva, mesmo diante da apreensão internacional em relação aos planos de um ataque terrestre a Rafah.

Durante a noite, o Ministério da Saúde de Gaza reportou a morte de mais 67 pessoas, com a ressalva de que o número poderá aumentar à medida que as operações de resgate prosseguirem. O cenário de destruição é assustador, com inúmeros edifícios, incluindo uma mesquita, reduzidos a escombros. A situação é descrita como desoladora por testemunhas presentes no local.

Em meio ao caos e à tragédia, relatos de sobreviventes e familiares enlutados trazem à tona a dor avassaladora. Um homem identificado como Ibrahim Hassouna expressou sua indignação: “Por que você matou minha família enquanto eles dormiam? Eles são crianças. Estou coletando partes dos corpos da minha família desde a manhã. Eles estavam em pedaços, não consegui reconhecê-los, só reconheci os dedos das mãos ou dos pés.”

Os reféns resgatados estavam detidos no segundo andar de um prédio que foi invadido com uso de explosivos, gerando confrontos intensos com edifícios vizinhos, de acordo com um porta-voz militar israelense.

A situação na região é extremamente delicada e exige atenção urgente. Com vidas ceifadas e tantas famílias devastadas, é crucial que a comunidade internacional atue de forma enérgica para buscar uma solução que ponha fim a essa escalada de violência e destruição.

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