Segundo informações do porta-voz militar dos huthis, Yahya Saree, o grupo executou uma operação militar contra um navio americano no Golfo de Aden, utilizando vários mísseis navais. Além disso, Saree qualificou as embarcações americanas e britânicas como “alvos hostis”, demonstrando a intensificação do conflito entre as partes envolvidas.
O Comando Militar dos EUA no Oriente Médio (Centcom) confirmou o ataque, relatando que “milicianos huthis apoiados pelo Irã dispararam um míssil balístico antinavio e atingiram o ‘M/V Gibraltar Eagle'”, um cargueiro com bandeira das Ilhas Marshall e de propriedade americana. Apesar do ataque, o navio não relatou feridos ou danos significativos, continuando sua viagem normalmente.
Este incidente ocorre em um contexto de crescente tensão entre os rebeldes huthis e os Estados Unidos, que já haviam sido alvo de um ataque por parte do grupo no dia anterior. No domingo, um destroier americano foi atingido por mísseis navais no mar Vermelho, gerando preocupação e aumentando as preocupações com o conflito na região.
A situação no Iêmen tem sido alvo de atenção internacional devido à guerra civil em curso e à interferência de atores regionais, como o Irã – que é apontado como apoiador dos huthis. O controle do Estreito de Bab el-Mandeb, uma importante rota marítima que liga o Mar Vermelho ao Oceano Índico, torna a região estratégica para o tráfego marítimo e para interesses geopolíticos.
Diante desses eventos recentes, o governo dos Estados Unidos deverá avaliar possíveis respostas e medidas de segurança para proteger seus navios e tripulações na região. Além disso, a comunidade internacional segue atenta às consequências desse conflito para a estabilidade regional e a segurança global. A escalada da violência no Mar Vermelho traz preocupações e desafios significativos para a diplomacia e a segurança internacional.