Sirenes de alerta para ataques aéreos foram acionadas em diversas cidades de Israel, além de Jerusalém, abrangendo áreas como o sul do país, a região de Shomron, na Cisjordânia ocupada, o mar Morto, o norte do país e o Neguev. Segundo relatos de jornalistas da Reuters em Israel, foram ouvidos estrondos que foram identificados como interceptações dos drones. Um menino de 10 anos ficou ferido no incidente, de acordo com o serviço de ambulâncias israelense.
Paralelamente, o perfil da missão do Irã nas Nações Unidas justificou o ataque como uma ação de legítima defesa em resposta à destruição da embaixada de Teerã em Damasco, na Síria, atribuída a Tel Aviv. O perfil declarou que considera o assunto concluído, mas alertou para possíveis respostas mais severas em caso de novos erros por parte de Israel.
Autoridades de segurança e defesa dos Estados Unidos, sob anonimato, revelaram que forças americanas no Oriente Médio também participaram da derrubada dos drones lançados a Israel. Em apoio a Israel, um funcionário dos EUA afirmou que suas forças permanecem na região para proteger tanto Israel quanto as forças americanas.
A publicação feita por Teerã antes mesmo do ataque e a rápida identificação do regime iraniano sobre a ofensiva sugerem uma estratégia de reação pronta, sem intenção de ampliar o conflito. No entanto, há incerteza em relação à possível resposta de Israel e de aliados iranianos que podem aprofundar o conflito na região.
O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, classificou o ataque como uma escalada severa e perigosa, destacando que as capacidades defensivas e ofensivas do país estão em alerta máximo. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que não hesitará em adotar novas medidas para proteger seus interesses contra agressões externas. A situação permanece tensa e em constante evolução na região do Oriente Médio.