Omar Ghannoum, um palestino de 35 anos, compareceu ao funeral de al-Arouri para denunciar o genocídio em curso em Gaza e a violação da soberania libanesa pelo Exército israelense. Ele afirmou em uma entrevista à AFP que a resistência palestina dará origem a novos líderes e que as ações de Israel não serão capazes de derrotar a determinação do povo palestino.
Por sua vez, o líder político do Hamas, Ismaïl Haniyeh, que está radicado no Catar, afirmou que o assassinato de al-Arouri não irá pressionar o Hamas a abandonar suas exigências, visão e estratégia. Ele garantiu que o inimigo falhou em sua tentativa de derrotar a resistência palestina e que o Hamas continuará firme em sua luta.
Além disso, Israel prometeu “destruir” o Hamas após o ataque do movimento islâmico palestino em seu território, o que resultou em um grande número de mortos. As operações israelenses realizadas em retaliação em Gaza custaram a vida de mais de 22 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Os confrontos entre Israel e o Hamas também envolveram o Hezbollah e seus aliados, com a violência se estendendo ao sul do Líbano. O ataque que resultou na morte de al-Arouri foi o primeiro desde 7 de outubro nos arredores da capital libanesa. Israel, embora não tenha reivindicado a responsabilidade, foi imediatamente culpado pelo Hamas, pelo Hezbollah e pelo governo libanês.
Por fim, um oficial de defesa norte-americano indicou que se tratava de fato de um “ataque israelense”. Diante desse cenário, a tensão na região continua alta e a população palestina permanece determinada em sua resistência contra as ações de Israel.
Com informações da AFP.