Ataque a navio Maersk no Mar Vermelho leva a suspensão do trânsito por gigante dinamarquesa por 48 horas.

Ataque no Mar Vermelho suspende trânsito de navios por 48 horas

A gigante dinamarquesa dos transportes marítimos Maersk anunciou a suspensão do trânsito de sua frota no Mar Vermelho por um período de 48 horas. A decisão aconteceu após um ataque mortal contra os houthis, que resultou no abate de um drone e um míssil balístico antinavio disparados pelos rebeldes houthis, perto do Irã. Este é o primeiro ataque mortal contra os houthis desde que os Estados Unidos anunciaram a criação, no início deste mês, de uma força naval multinacional responsável pela proteção dos navios no Mar Vermelho, por onde transita cerca de 12% do comércio mundial.

Esta decisão impacta não apenas a Maersk, mas também outras empresas de navegação, como o armador francês CMA-CGM, que já haviam suspendido a passagem dos navios pela área em meados de dezembro. A CMA-CGM anunciou que não considera retornar temporariamente à área, o que indica um impacto duradouro e significativo no trânsito marítimo dessa região.

Além disso, os Estados Unidos anunciaram uma série de sanções dirigidas aos canais de financiamento dos houthis, visando diversas pessoas e entidades no Iêmen e na Turquia que consideram envolvidas neste financiamento. Washington acusa Teerã de ajudar os rebeldes iemenitas a realizar estes ataques, mas a República Islâmica sempre negou ter-lhes fornecido equipamento militar.

A preocupação com a segurança e a proteção dos navios no Mar Vermelho tem aumentado nos últimos meses, levando à criação da força naval multinacional. A interrupção temporária do trânsito de navios pela Maersk evidencia a gravidade e a urgência da situação, bem como a necessidade de medidas de proteção mais eficazes para garantir a segurança do tráfego marítimo na região.

Diante deste cenário, a comunidade internacional e as empresas de navegação aguardam ansiosamente as próximas medidas que serão tomadas para lidar com a escalada da tensão no Mar Vermelho e garantir a segurança e a integridade dos navios que transitam por essa rota vital para o comércio mundial.

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