De acordo com informações divulgadas, a ADPESP busca investigar se os PMs cometeram os crimes de prevaricação – quando funcionários públicos atuam ilegalmente para atender interesses particulares – e falsidade ideológica na condução da ocorrência. A vítima, que se dirigia a uma farmácia, foi atingida por um disparo durante a abordagem a uma dupla em uma motocicleta.
Um ponto que chamou a atenção nesse caso foi o fato de que a morte de Clóvis não foi comunicada para a Polícia Civil, gerando críticas e questionamentos por parte de delegados. Segundo informações da imprensa, o caso foi apresentado na Polícia Judiciária Militar, da própria corporação do autor do disparo, e o sargento responsável foi autuado, com o caso sendo encaminhado ao Tribunal da Justiça Militar.
Essa decisão de conduzir o caso pela Polícia Militar, sem a comunicação à Polícia Civil, foi classificada como “inconstitucional” por delegados e gerou debate sobre a necessidade de uma investigação imparcial e transparente. A morte de Clóvis Marcondes de Souza levanta questionamentos sobre a atuação das forças de segurança e a importância da apuração rigorosa de casos envolvendo agentes públicos.
É fundamental que casos como esse sejam esclarecidos e que a justiça prevaleça, garantindo a segurança e a confiança da população nas instituições responsáveis pela proteção da sociedade. A investigação em andamento será acompanhada de perto pela sociedade e por entidades que buscam a garantia dos direitos e a responsabilização de eventuais condutas ilegais.