Segundo o auxiliar de Ciro Gomes, ele foi incumbido de articular a participação do PDT e da CSB no ato ‘Fora Bolsonaro’ de setembro de 2021 em parceria com o MBL, o que poderia representar um risco para o governo Bolsonaro. Imafuku afirmou que a união de setores mais à direita com um movimento de centro-esquerda era vista como uma ameaça pelo atual governo, que temia a possibilidade de ampliação desse movimento.
Imafuku relatou que apesar de desconfiar de “algo estranho”, ele não entrou em paranoia com a suspeita de ser monitorado. Ele afirmou que adotou alguns cuidados, como usar o duplo fator de autenticação nas suas redes sociais, que são fechadas. Além disso, Imafuku revelou que notou alguns comportamentos de visualização de mensagens no WhatsApp e acionamentos excessivos de geolocalização em seu celular, o que o levou a aumentar os cuidados e seguir com sua rotina normalmente.
É importante ressaltar que o programa UOL News, conhecido por suas duas edições diárias apresentadas por Fabíola Cidral e Diego Sarza, vai ao ar de segunda a sexta-feira. A atração, que é transmitida ao vivo, aborda os principais acontecimentos do dia e traz análises e entrevistas com convidados para debater os temas mais relevantes do momento.
Portanto, a declaração de José Vitor de Castro Imafuku sobre o suposto monitoramento por parte da “Abin paralela” representa um alerta sobre a possibilidade de que indivíduos ligados ao movimento sindical e político estejam sendo alvo de monitoramento por parte de órgãos de inteligência. Essa revelação levanta questões importantes sobre a liberdade de atuação desses movimentos e a possibilidade de interferência indevida por parte do Estado.