Assessor da CSB suspeita de monitoramento pela ‘Abin paralela’ devido a articulação com MBL e participação em ato ‘Fora Bolsonaro’

O auxiliar da campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT), José Vitor de Castro Imafuku, que também trabalha como assessor da presidência da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), revelou recentemente que acredita ter se tornado alvo da chamada “Abin paralela” devido ao seu envolvimento com o movimento sindical. Imafuku também não descartou a possibilidade de que suas reuniões com o MBL (Movimento Brasil Livre) tenham motivado o monitoramento.

Segundo o auxiliar de Ciro Gomes, ele foi incumbido de articular a participação do PDT e da CSB no ato ‘Fora Bolsonaro’ de setembro de 2021 em parceria com o MBL, o que poderia representar um risco para o governo Bolsonaro. Imafuku afirmou que a união de setores mais à direita com um movimento de centro-esquerda era vista como uma ameaça pelo atual governo, que temia a possibilidade de ampliação desse movimento.

Imafuku relatou que apesar de desconfiar de “algo estranho”, ele não entrou em paranoia com a suspeita de ser monitorado. Ele afirmou que adotou alguns cuidados, como usar o duplo fator de autenticação nas suas redes sociais, que são fechadas. Além disso, Imafuku revelou que notou alguns comportamentos de visualização de mensagens no WhatsApp e acionamentos excessivos de geolocalização em seu celular, o que o levou a aumentar os cuidados e seguir com sua rotina normalmente.

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Portanto, a declaração de José Vitor de Castro Imafuku sobre o suposto monitoramento por parte da “Abin paralela” representa um alerta sobre a possibilidade de que indivíduos ligados ao movimento sindical e político estejam sendo alvo de monitoramento por parte de órgãos de inteligência. Essa revelação levanta questões importantes sobre a liberdade de atuação desses movimentos e a possibilidade de interferência indevida por parte do Estado.

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