Segundo informações divulgadas pela Guarda Revolucionária, o Exército ideológico da República Islâmica do Irã, Haniyes foi vítima de um ataque de “projétil de curto alcance” disparado contra sua residência em Teerã. As autoridades iranianas atribuíram a Israel a autoria da operação que resultou na morte do líder do Hamas.
A morte de Haniyeh representa um aumento significativo das tensões na região, levando Israel a reagir às ameaças e se declarar preparado para um eventual conflito armado. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o país está disposto a enfrentar todas as possibilidades, apesar de preferir evitar uma guerra.
Por sua vez, o novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que o Irã defenderá sua integridade territorial e prometeu que Israel irá se arrepender pelo que classificou como um “assassinato covarde”. Analistas apontam que a falha de segurança por parte do Irã neste episódio pode levar o país a retaliar Israel para manter sua credibilidade diante das forças políticas internas.
A comunidade internacional observa com preocupação o desdobramento deste trágico incidente, que coloca em xeque a delicada situação geopolítica da região do Oriente Médio e pode representar um duro golpe para os esforços de paz e estabilidade na região.