Assassinato de líder do Hamas aumenta tensão entre Irã e Israel, com ameaça de guerra regional iminente.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em um ataque que está gerando tensões entre Israel e Irã. Haniyeh foi visto em algumas aparições públicas ao lado de autoridades iranianas pouco antes de sua morte. Ele inclusive participou da cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, apenas algumas horas antes de ser morto.

O Irã prometeu vingar a morte de Haniyeh, com o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, prometendo punir severamente Israel pelo ataque. O presidente iraniano também afirmou que o país defenderá sua integridade territorial. Especialistas apontam que os iranianos podem retaliar para manter sua credibilidade diante das forças políticas internas.

Por sua vez, Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o ministro israelense Yoav Gallant afirmou que o país está preparado para todas as possibilidades, apesar de preferir evitar uma guerra. O panorama é arriscado, com os Estados Unidos e outros atores globais fazendo esforços diplomáticos para garantir que a resposta do Irã seja proporcional e não se torne o gatilho para uma guerra regional.

Além disso, a morte de Haniyeh pode enterrar as negociações de um cessar-fogo em Gaza, já que ele era o líder da delegação do Hamas nas conversas patrocinadas pelo Qatar. A situação é delicada e exige cautela por parte dos envolvidos, para evitar uma escalada de violência na região.

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