O Irã prometeu vingar a morte de Haniyeh, com o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, prometendo punir severamente Israel pelo ataque. O presidente iraniano também afirmou que o país defenderá sua integridade territorial. Especialistas apontam que os iranianos podem retaliar para manter sua credibilidade diante das forças políticas internas.
Por sua vez, Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o ministro israelense Yoav Gallant afirmou que o país está preparado para todas as possibilidades, apesar de preferir evitar uma guerra. O panorama é arriscado, com os Estados Unidos e outros atores globais fazendo esforços diplomáticos para garantir que a resposta do Irã seja proporcional e não se torne o gatilho para uma guerra regional.
Além disso, a morte de Haniyeh pode enterrar as negociações de um cessar-fogo em Gaza, já que ele era o líder da delegação do Hamas nas conversas patrocinadas pelo Qatar. A situação é delicada e exige cautela por parte dos envolvidos, para evitar uma escalada de violência na região.