Schillaci se tornou um jogador-símbolo do Mundial de 1990 na Itália, conquistando o coração de um país inteiro durante as noites mágicas da competição. O atacante enfrentou um câncer de cólon nos últimos meses e foi hospitalizado na semana anterior ao seu falecimento. De acordo com a imprensa italiana, Schillaci morreu no Hospital Cívico de Palermo.
A notícia do óbito do ex-jogador causou comoção no mundo do futebol, com diversas homenagens sendo prestadas em sua memória. A Inter de Milão, clube pelo qual Schillaci atuou entre 1992 e 1994, expressou solidariedade à família do ídolo. O presidente da federação italiana, Gabriele Gravina, destacou que as comemorações dos gols de Schillaci permanecerão como um legado do futebol italiano.
Schillaci iniciou sua carreira como profissional no Messina, time de sua Sicília natal, e teve passagens marcantes pela Juventus e pela seleção italiana. O ápice de sua trajetória foi na Copa do Mundo de 1990, na qual foi o principal artilheiro com seis gols. Após encerrar sua carreira em 1997 no Japão, o atacante retornou à Sicília e fundou uma escola de futebol em Palermo.
Apesar de um declínio na carreira nos anos seguintes à sua glória na Copa do Mundo, Schillaci conseguiu se reerguer e recuperar o respeito e carinho dos fãs, tornando-se o primeiro italiano a se transferir para a J-League. Sua história e legado permanecerão vivos no coração dos italianos e de todos os amantes do futebol.