Esta posição da direita não é uma novidade, pois é sabido que em momentos de crise política, a busca por garantias de proteção e imunidade se torna mais evidente. No entanto, o que chama atenção é a maneira como isso é feito, sem nenhum pudor ou disfarce.
A direita, que muitas vezes se autodenomina defensora da moral e dos bons costumes, parece não enxergar contradição em pedir impunidade diante de um golpe fracassado. Isso apenas reforça a ideia de que, para alguns setores da sociedade, a justiça e a ética são conceitos flexíveis, que se adaptam de acordo com os interesses do momento.
Além disso, a postura da direita também revela uma fragilidade moral e uma falta de comprometimento com a democracia. Ao pedir impunidade em caso de derrota, esses setores estão mostrando que não estão dispostos a aceitar as consequências de seus atos e que estão dispostos a colocar seus interesses pessoais acima do bem comum.
Diante desse cenário, é importante refletir sobre o papel da direita na sociedade e questionar até que ponto é legítimo abraçar valores democráticos apenas quando isso convém. A cobrança por impunidade revela não apenas um oportunismo político, mas também uma falta de comprometimento com os princípios éticos e morais que deveriam nortear a atuação de qualquer cidadão.