Recentemente, observou-se um fenômeno incomum: um furacão atingir a categoria 4 no mês de junho e alcançar a categoria 5 em julho, algo inédito de acordo com os registros do Centro Nacional de Furacões (NHC). Os cientistas apontam para as mudanças climáticas como responsáveis por esse aumento na intensidade dos furacões, já que o aquecimento das águas oceânicas tende a favorecer o desenvolvimento dessas tempestades.
Simon Stiell, secretário da ONU para o clima, enfatizou que a mudança climática está elevando o nível de destruição causado por desastres naturais, como é o caso dos furacões. Os impactos já estão sendo sentidos em diversas regiões, como em Granada, onde o furacão provocou a morte de sete pessoas, danos significativos em infraestruturas e deixou a ilha de Carriacou praticamente isolada.
O primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, relatou a devastação causada pelo furacão, com casas destruídas, sistemas de comunicação inoperantes e falta de combustível. Esses eventos extremos reforçam a necessidade de ações urgentes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger as comunidades vulneráveis a esses desastres naturais.
A combinação de temperatura das águas oceânicas acima do normal e o aumento na intensidade dos furacões alertam para a urgência de medidas preventivas e de adaptação para lidar com os impactos crescentes das mudanças climáticas. O diálogo e a cooperação internacional se fazem cada vez mais necessários para enfrentar esses desafios globais e proteger o planeta e as populações afetadas.