No entanto, nem tudo são flores para o governo Lula. A pesquisa também mostrou que a avaliação negativa do governo como um todo aumentou, passando de 52% em novembro para 64% em março. A aprovação caiu de 9% para 6% no mesmo período, e a parcela dos que consideram o governo regular diminuiu de 39% para 30%. Esse cenário de descontentamento reflete-se também nas expectativas para as eleições de 2026, com 86% dos agentes acreditando que Lula será candidato à reeleição, mas apenas 53% considerando-o favorito para vencer.
Outro ponto de destaque na pesquisa foram as opiniões dos agentes do mercado sobre questões econômicas. A maioria demonstrou pessimismo em relação ao governo, com 99% acreditando que o déficit não será zerado este ano, 71% considerando a política econômica errada e 50% apontando o intervencionismo como maior risco. Além disso, em relação à inflação, 46% acham que ela será menor do que em 2023, 36% preveem que ficará igual e 19% apostam em uma alta.
Por fim, a pesquisa também abordou a expectativa para o crescimento do PIB em 2024, com a maioria dos agentes esperando um resultado igual ou superior a 1,79%. A visão sobre a taxa de juros e as projeções para o futuro econômico do país também foram discutidas, mostrando um panorama complexo e cheio de desafios para o governo. Com base nos resultados apresentados, fica claro que a economia brasileira enfrenta um momento delicado, com a necessidade de ações efetivas para reverter o quadro de descontentamento e incertezas.