O julgamento, que é o segundo em oito meses em que Carroll enfrenta Trump, tem como base os comentários feitos pelo ex-presidente após as acusações da jornalista. Em maio passado, um júri deu razão à colunista e condenou o republicano a lhe pagar cinco milhões de dólares por danos. Trump apelou da sentença.
O juiz Lewis Kaplan determinou que Carroll não precisa demonstrar que houve agressão sexual novamente, dada a decisão do júri em maio. Segundo Shawn G. Crowley, uma das advogadas da jornalista, Trump utilizou a Casa Branca como uma plataforma para mentir sobre as acusações e atacar a integridade de Carroll.
Durante o julgamento, Trump insistiu que nunca conheceu Carroll, chamando-a de “mentirosa” e “estúpida”. Ele havia garantido anteriormente que a história de agressão era falsa e que Carroll não fazia “seu tipo”. No entanto, Carroll está determinada a provar o contrário e lutar por justiça.
O caso continua a despertar grande interesse e controvérsia, pois coloca em questão a conduta e as declarações de um ex-presidente dos Estados Unidos. A decisão final do tribunal terá um impacto significativo na reputação de ambas as partes envolvidas e pode ter ramificações legais e políticas duradouras. O julgamento representa mais um capítulo na longa disputa entre Carroll e Trump e é aguardado com grande expectativa por observadores e analistas jurídicos.
