Os equipamentos recolhidos foram levados para o pátio de estacionamento de veículos no Jabaquara. A Prefeitura de Santos emitiu uma nota informando que os mesmos poderão ser retirados mediante a apresentação da documentação necessária e o recolhimento de multa e taxas, sem dar maiores detalhes sobre os valores.
Em resposta, a empresa responsável pela locação das patinetes, JET, alegou que está em negociação com as autoridades locais para resolver a situação. De acordo com a empresa, os fiscais estariam impedindo a utilização das patinetes em ciclovias e o uso de capacetes, que é considerado obrigatório pela Guarda Civil Municipal (GCM), seria desnecessário devido à velocidade limitada das patinetes, programada para até 20 km/h nas ciclovias, um ritmo similar ao das bicicletas.
A JET também manifestou o interesse em trabalhar em conjunto com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Prefeitura para garantir que as patinetes elétricas possam ser uma alternativa viável no transporte urbano.
O incidente e a subsequente operação de recolhimento das patinetes elétricas repercutiram na cidade de Santos, gerando debates sobre a regulamentação e o uso responsável desse tipo de transporte. A situação levanta questões sobre como conciliar a mobilidade urbana com a segurança de pedestres e usuários de patinetes, bem como a necessidade de uma regulamentação mais clara para esse tipo de veículo.
Fica evidente a importância de um diálogo aberto e eficaz entre as autoridades e as empresas responsáveis pela locação de patinetes elétricas, visando encontrar um equilíbrio que garanta a segurança no trânsito e a mobilidade urbana para todos os cidadãos.