Tanto os aliados de Boulos quanto os de Nunes estão convictos de que o apagão terá um papel de destaque na reta final da campanha eleitoral. A falta de luz e água causada pelas tempestades que atingiram São Paulo, assim como as vítimas afetadas pelo apagão, são vistos como temas potencialmente influentes no resultado do segundo turno das eleições.
As equipes de campanha trabalham arduamente para transformar o apagão em um elemento-chave na disputa eleitoral, buscando capitalizar politicamente a insatisfação da população com a situação. A estratégia dos candidatos é explorar a questão do apagão como uma falha na gestão pública, responsabilizando seus oponentes pelo caos ocorrido na cidade.
Além disso, a crise energética acabou se tornando um tema central nas discussões sobre as propostas e capacidades dos candidatos em lidar com situações de emergência e gestão de crises. A população de São Paulo está atenta às respostas e ações dos postulantes diante do apagão, buscando entender como eles enfrentariam uma situação semelhante caso sejam eleitos.
Em meio a essas disputas políticas, o apagão de energia em São Paulo se transformou em um campo de batalha eleitoral, com Boulos e Nunes buscando obter vantagem com base nesse episódio. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa estratégia e como ela poderá influenciar a decisão dos eleitores no segundo turno das eleições municipais.