Segundo Bates, ecoar a retórica de organizações terroristas após o massacre contra o povo judeu é desprezível, e tais declarações foram veementemente condenadas. A situação se agravou quando mais de cem estudantes foram presos na quinta-feira (18) após a universidade chamar a polícia para esvaziar um acampamento de manifestantes pró-Palestina, cumprindo uma promessa feita pela reitora Nemat Shafik ao Congresso.
Estes eventos aumentaram a tensão no campus da Universidade de Columbia, que já havia sido afetado por manifestações consideradas antissemitas por judeus nos últimos meses. A repressão policial violenta em 1968 manchou a reputação da universidade, que desde então passou por reformas e atualmente considera o ativismo estudantil parte de sua cultura.
O antissemitismo também tem sido motivo de preocupação em outras universidades americanas, como Harvard, onde estudantes judeus apresentaram denúncias ao judiciário, acusando a instituição de permitir atos antissemitas em seu campus durante a guerra entre Israel e Hamas. A repercussão dessas acusações resultou na renúncia de algumas reitoras de instituições renomadas, como a de Harvard.
Diante desses episódios, a discussão sobre antissemitismo nas universidades dos Estados Unidos tem sido um tema recorrente, levantando debates e questionamentos sobre como combater e prevenir atos discriminatórios dentro dos campi universitários.