A decisão da ANM veio após a empresa Vale não apresentar comprovação da estabilidade das pilhas, de acordo com um documento divulgado pelo jornal O Tempo. O Plano de Ação de Emergências para Barragens da Vale revelou que 295 pessoas estão inseridas na população afetada em Santa Rita Durão, sendo 144 delas moradoras da região. O restante é formado por funcionários da mina e trabalhadores de outras construções da área.
A Vale, por sua vez, destacou que está acompanhando a vistoria realizada pela agência e pela Defesa Civil na segunda-feira, buscando esclarecimentos necessários sobre as condições de regularidade das estruturas. A situação é delicada e exige atenção, já que a preservação da segurança da população e do meio ambiente é prioridade diante de potenciais riscos.
Essa interdição reflete o contínuo desafio em garantir a segurança das operações e estruturas das empresas que atuam na área de mineração, especialmente após o trágico rompimento da barragem de Mariana em 2015. A ANM está vigilante e tomando medidas apropriadas para evitar novos desastres e proteger as comunidades impactadas.
As autoridades locais e a população de Santa Rita Durão devem estar atentas e cooperar com as recomendações e orientações das entidades responsáveis, a fim de garantir a segurança de todos os envolvidos. A situação permanece sob análise e, em breve, novos desdobramentos poderão ser esperados diante dessa interdição e dos planos de ação para minimizar potenciais impactos adversos.