No mês anterior, em julho, a bandeira tarifária havia sido amarela, o que representou uma taxa extra de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos. Foi a primeira vez desde abril de 2022 que a bandeira saiu do verde, surpreendendo os consumidores.
De acordo com o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, no final de junho as expectativas apontavam para uma diminuição no volume de chuvas em julho, o que se concretizou na maior parte do país. No entanto, as chuvas na região Sul do Brasil no último mês contribuíram para a decisão de manter a bandeira verde em agosto.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implantado pela Aneel em 2015 com o objetivo de informar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele leva em consideração fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes de energia renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
Com a decisão da Aneel, os consumidores podem ficar tranquilos em relação ao custo da energia elétrica no próximo mês, sem a necessidade de arcar com valores adicionais em suas contas. A bandeira verde representa não apenas uma economia financeira para os consumidores, mas também um indicativo positivo para o setor energético do país.