Um dos líderes do Hamas, Salah Arouri, foi acusado por Israel de ordenar e supervisionar os ataques do grupo na Cisjordânia ocupada por Israel ao longo dos anos. Em uma declaração preocupante, Arouri afirmou em agosto de 2023 que estava esperando o martírio, referindo-se às ameaças israelenses de eliminar os líderes do Hamas, tanto em Gaza quanto no exterior.
A tensão se intensifica com declarações de Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, que é um grande apoiador do Hamas e do Hezbollah. Kanaani disse que o assassinato de Arouri com certeza inflamaria outra onda de resistência e motivação para lutar contra os ocupantes sionistas, não apenas na Palestina, mas também na região e entre todos que buscam a liberdade em todo o mundo.
Além disso, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um discurso televisionado em agosto, alertou Israel contra a realização de assassinatos em solo libanês, prometendo uma “reação severa”. Essas declarações elevam ainda mais a tensão na região, colocando em xeque a possibilidade de escalada do conflito entre Israel, Hamas e Hezbollah.
O clima de incerteza e tensão chega em um momento crucial para as relações entre Israel e os grupos palestinos, colocando em perspectiva a possibilidade de um novo ciclo de confrontos na região. Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente, na esperança de encontrar uma solução pacífica para um conflito longevo e complexo.