Alerta de risco nuclear: AIEA pede moderação militar máxima após explosões na central de Zaporizhzhia controlada pelos russos

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, fez um apelo por “moderação militar máxima” em meio às recentes explosões que ocorreram nas proximidades da central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, controlada pelas tropas russas. A situação na maior central nuclear da Europa tem preocupado especialistas e autoridades, uma vez que a região está no centro do conflito entre Ucrânia e Rússia.

Desde que as tropas de Moscou ocuparam a central em março de 2022, tem havido relatos de tiros contra a instalação e a desconexão da rede elétrica em várias ocasiões. Esses eventos têm gerado receios sobre a possibilidade de um acidente nuclear. Os especialistas da AIEA presentes no local relataram que têm ouvido “explosões diariamente há uma semana, incluindo uma no último dia 16 que aparentemente ocorreu próxima à central”, declarou Grossi.

A segurança da central nuclear de Zaporizhzhia é uma questão de grande importância, dada sua localização estratégica e a gravidade de quaisquer incidentes que possam ocorrer. As autoridades ucranianas e russas continuam a trocar acusações sobre quem seria o responsável pelos ataques e pela vulnerabilidade da instalação.

Grossi enfatizou a necessidade de cautela e moderação por parte de todas as partes envolvidas, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões e proteger a população civil. O diretor-geral da AIEA ressaltou a importância de uma ação coordenada e transparente para garantir a segurança das instalações nucleares e prevenir possíveis catástrofes.

Diante da instabilidade na região e dos recentes eventos na central nuclear de Zaporizhzhia, a comunidade internacional permanece em alerta e acompanhando de perto o desenrolar da situação, na esperança de que um desfecho pacífico e seguro seja alcançado.

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