Ajuda humanitária prevista para chegar à Faixa de Gaza na sexta-feira é aguardada com ansiedade por autoridades internacionais.

A tão aguardada ajuda humanitária está prestes a chegar à Faixa de Gaza nesta sexta-feira (20), segundo informações da Casa Branca. Atualmente, cerca de 100 caminhões aguardam autorização para entrar no território palestino através da passagem de Rafah, localizada entre a península egípcia e a região em conflito.

Desde o início do mais recente conflito com o Hamas, há cerca de duas semanas, Israel tem cortado o fornecimento de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. No entanto, a falta desses recursos básicos para a população palestina gerou uma forte repercussão internacional, levando o governo do premiê Benjamin Netanyahu a repensar sua postura.

Na última quarta-feira (18), um porta-voz do Egito anunciou que, em colaboração com os Estados Unidos e organizações humanitárias internacionais, o país está coordenando esforços para garantir a chegada da ajuda tão necessária na região afetada pelo conflito. Essa ação está sendo supervisionada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, também se manifestou sobre a situação, destacando a importância do combustível para o funcionamento de geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização. Ele fez um apelo a Israel para que seja adicionado combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza.

A crise humanitária em Gaza se intensificou nos últimos dias, com relatos de falta de água potável, hospitais sem energia elétrica e um aumento alarmante no número de mortes devido à escassez de medicamentos. Diante desse cenário caótico, a chegada da ajuda humanitária é vista como uma esperança para a população que sofre com as consequências da violência.

A União Europeia, assim como outros países, tem pressionado Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, destacando a importância de garantir a proteção dos direitos humanos e das necessidades básicas da população civil afetada pelo conflito. A expectativa é de que a entrada de ajuda marque o início de uma medida mais ampla que possa aliviar o sofrimento das pessoas que vivem em Gaza.

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