O caso ganhou repercussão nas redes sociais depois que um vídeo das ofensas foi compartilhado várias vezes. Nas imagens, é possível ouvir claramente os xingamentos e insultos direcionados à vítima, incluindo os termos que ela relatou à polícia.
Em entrevista, Herta Breslauer lamentou o ocorrido, afirmando: “Ela entrou, me agrediu, me bateu, destruiu a loja, simplesmente por eu ser judia. Disse que eu sou assassina de criancinha. Eu não mato nem pernilongo.” A situação chocou a comunidade judaica e gerou revolta em diversos setores da sociedade.
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) emitiu uma nota repudiando veementemente a agressão, classificando-a como covarde e antissemita. O comunicado pede que o caso seja investigado como um crime de ódio e siga o devido processo legal. Além disso, a entidade ressaltou a importância de condenar o antissemitismo e combater discursos de ódio que vêm se proliferando nas redes sociais e na sociedade de maneira geral.
Espera-se que a justiça seja feita e que situações como essa não se repitam, reforçando a importância do respeito à diversidade e à convivência pacífica entre diferentes grupos étnicos e religiosos. O combate ao antissemitismo deve ser uma pauta prioritária para garantir a segurança e a dignidade de todos os cidadãos.