Aeroporto de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, é assumido pela Aena Brasil em nova concessão

O Aeroporto de Ponta Porã, localizado na fronteira do Brasil com o Paraguai, passou para a administração da empresa Aena Brasil. A mudança ocorreu no dia 7 de novembro e marca o segundo aeroporto do estado de Mato Grosso do Sul a ser gerido pela companhia.

Inaugurado em março de 1955, o terminal de Ponta Porã tem como principal foco o turismo de negócios e os passeios ecológicos. Até então, a administração do aeroporto estava a cargo da Infraero desde outubro de 1980. Entretanto, com a inclusão do terminal na sétima rodada de concessões aeroportuárias, foi realizado um leilão em agosto de 2022, e a Aena Brasil venceu a disputa.

No momento, o Aeroporto de Ponta Porã recebe apenas um voo diário, que parte de Campinas, São Paulo, pela companhia aérea Azul Linhas Aéreas. Essa rota é operada pelo avião Embraer E195.

Além de Ponta Porã, a Aena Brasil assumirá a gestão de outros sete aeroportos ainda neste mês de novembro. São eles: Corumbá, no Mato Grosso do Sul; Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais; e Marabá, Carajás, Santarém e Altamira, no Pará.

Essa expansão da atuação da Aena Brasil faz parte do processo de concessões aeroportuárias realizado pelo governo brasileiro. Com a entrada da empresa espanhola no mercado nacional, espera-se uma melhoria na infraestrutura e nos serviços oferecidos nos aeroportos sob sua administração.

A Aena é reconhecida internacionalmente por sua competência na administração de aeroportos ao redor do mundo. Sua chegada ao Brasil traz expectativas de avanços significativos para os terminais sob sua gestão, tanto em termos de qualidade quanto de eficiência operacional. Agora, cabe à empresa implementar suas estratégias de melhoria e garantir uma experiência mais satisfatória para os passageiros que utilizam esses aeroportos.

Com as novas concessões, espera-se também um aumento na oferta de voos e na possibilidade de conexões entre as cidades atendidas pelos aeroportos da Aena Brasil. Isso pode impulsionar o turismo e a economia dessas regiões, beneficiando não apenas os passageiros, mas também a população local e os setores envolvidos nas atividades aeroportuárias.

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