O ministro da AGU já havia recusado uma proposta de reparação no valor de R$ 127 bilhões em maio, mostrando-se determinado a buscar um valor mais justo para as vítimas do desastre. Além disso, Messias enfrenta pressão devido à ação movida pelo escritório de advocacia inglês Pogust Goodhead (PG) em nome de centenas de vítimas, exigindo uma indenização de R$ 230 bilhões.
A AGU tem pressa em fechar o acordo, uma vez que a ação no Reino Unido pode tramitar mais rapidamente, resultando em menos recursos disponíveis para as reparações no Brasil. O governo brasileiro também busca uma solução para apresentar uma narrativa positiva após quase uma década do acidente, sendo que o valor proposto para indenização já seria o maior já pago por empresas envolvidas em desastres ambientais.
A situação é delicada e delicadamente equilibrada, com diversas partes interessadas lutando por justiça e reparação. A atuação de Jorge Messias na liderança das negociações é destacada como crucial para o desfecho positivo desse caso complexo. A expectativa é de que um acordo seja alcançado em breve, trazendo um desfecho esperançoso para as vítimas e para a região afetada pelo desastre de Mariana.
Por Diego Felix.