A prisão preventiva foi determinada com o intuito de evitar a fuga dos réus e garantir a ordem pública, além de impedir que atrapalhem as investigações em curso. O juiz também determinou o afastamento do cargo e a suspensão do porte de arma de fogo do policial militar Leandro Machado da Silva, um dos suspeitos do crime.
Segundo as informações divulgadas, os suspeitos Cezar Mondego e Eduardo Sobreira monitoraram a vítima durante vários dias antes de executarem o crime, enquanto Leandro Machado foi acusado de fornecer o veículo usado para vigiar a vítima. Crespo foi atingido por 21 disparos de arma de fogo, o que levou à sua morte.
A denúncia do Ministério Público aponta que o advogado foi alvo de uma emboscada, pois o atirador conhecia sua rotina e aguardou o momento certo para agir. O motivo do crime teria sido o incômodo causado pela atuação profissional de Crespo, que estaria interferindo nos interesses de uma organização criminosa que atua na exploração de jogos de apostas online.
Os três suspeitos negam qualquer envolvimento com o crime, mas seus depoimentos foram considerados contraditórios pelos investigadores. A arma utilizada no crime foi uma pistola 9 mm, de calibre de uso restrito, o que evidencia a gravidade e a premeditação da ação criminosa. A Justiça segue acompanhando o desenrolar das investigações para que a verdade seja devidamente esclarecida.