Enquanto isso, a oposição não poupou críticas à decisão de Gómez de se recusar a prestar depoimento perante o tribunal. O porta-voz parlamentar do Partido Popular, Miguel Tellado, comparou essa atitude à recusa de Sánchez em depor no Congresso sobre o mesmo assunto, classificando como um insulto aos espanhóis e um ataque ao Poder Judiciário. Já Jorge Buxadé, do partido de extrema direita Vox, também condenou a postura de Gómez, considerando-a um ato de crueldade e injustiça.
Por outro lado, o governo de Pedro Sánchez manifestou seu apoio a Gómez, afirmando que ela está sendo vítima de perseguição em um processo judicial repleto de mentiras e insignificâncias. O ministro da Justiça, Félix Bolaños, garantiu que a verdade prevalecerá, a Justiça será feita e a causa será arquivada.
Diante dessas disputas políticas e jurídicas, a investigação envolvendo Begoña Gómez continua a suscitar polêmicas e levantar questionamentos sobre os limites do Estado de Direito na Espanha. Enquanto a oposição critica a falta de transparência, o governo defende a integridade de sua integrante em meio a acusações e pressões. O desfecho desse episódio ainda é incerto, mas a tensão entre as partes envolvidas promete se intensificar nos próximos desdobramentos.