Essa decisão do juiz veio após um pedido da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Marinho Soares havia recebido um pagamento de R$ 120 mil de um dos investigados, o empresário Cleber Isaac. O empresário é suspeito de atuar como intermediário em um negócio envolvendo a empresa Hempcare, que não tinha capacidade para fornecer os respiradores, e o governo da Bahia, contratante em 2020.
Além do advogado Marinho Soares, outros investigados também foram alvo de busca e apreensão, além do bloqueio de bens. A operação da Polícia Federal gerou repercussão e a OAB entrou com pedido para o trancamento do inquérito contra o advogado no caso dos respiradores.
A devolução das contas bancárias e do aparelho celular representa um avanço para Marinho Soares, que agora poderá retomar suas atividades sem as restrições impostas pela operação policial. A decisão do juiz Fábio Ramiro trouxe alívio para o advogado e abre espaço para o desenrolar das investigações sobre a compra dos respiradores pelo Consórcio Nordeste.
Agora, resta aguardar as próximas movimentações do caso e ver como a situação irá se desenrolar no decorrer das investigações conduzidas pela Polícia Federal. A devolução dos bens e o trancamento do inquérito são passos importantes nessa história envolvendo a compra dos respiradores e as suspeitas de irregularidades no processo.