Por outro lado, a defesa dos envolvidos negou a existência de uma seita, afirmando que não havia rituais macabros e que funcionários e amigos não eram obrigados a usar drogas. A advogada Lidiane Roque argumentou que a oferta das substâncias era feita sob efeito de drogas, com a justificativa da evolução espiritual.
Além disso, as advogadas também questionaram a prisão do dono da clínica veterinária que fornecia a droga à família. Para elas, os verdadeiros traficantes são os fornecedores de drogas, que se aproveitam da vulnerabilidade dos dependentes. Nauzila Campos destacou que o dependente químico não é um traficante, mas sim uma vítima da dependência.
A defesa ainda considerou que a operação da Polícia Civil foi crucial para salvar a vida dos envolvidos. Lidiane afirmou que a prisão foi necessária para garantir a segurança da família e que, se a operação tivesse ocorrido antes, Djidja poderia estar viva.
Diante dos desdobramentos desse caso, é importante que as autoridades investiguem a fundo todas as informações apresentadas pelas partes envolvidas, a fim de esclarecer os fatos e garantir a justiça. A sociedade aguarda por respostas concretas e medidas efetivas para lidar com situações tão delicadas como essa.