Nesta virada de papel, Vilardi aguardava os desdobramentos da operação para confirmar se os investigadores da PF seguiram a mesma linha de investigação que a apuração interna realizada anteriormente, que apontou o ex-CEO Miguel Gutierrez e outros ex-funcionários como responsáveis pela fraude.
Em entrevista à imprensa na sexta-feira (28), Vilardi defendeu a operação da PF, eximiu o Conselho de Administração e acionistas de responsabilidade no caso e classificou a fraude como sofisticada, prevendo que ela entrará para a história. Apesar da prisão de Gutierrez em Madri, o advogado ressaltou a presunção de inocência e a necessidade de se aguardar o processo penal para que as pessoas possam se defender adequadamente.
Vilardi também abordou a questão da governança e do compliance na Americanas, destacando que não há estrutura que resista a uma fraude quando a cúpula da empresa decide fraudar. Ele acredita que a operação da PF reflete as descobertas feitas durante a investigação interna e elogiou a postura cuidadosa dos órgãos responsáveis, valorizando a importância da prova documental em casos como esse.
Com uma carreira sólida e diversas atuações em casos de grande repercussão, Celso Vilardi é reconhecido pelo seu conhecimento em Direito Processual Penal e pela sua atuação em causas complexas. Sua participação em casos emblemáticos, como a Lava Jato, o credenciam como um dos principais advogados do país, com expertise reconhecida no mercado jurídico nacional e internacional.
