Luanda Pires, uma mulher lésbica conhecida por sua atuação nas áreas de direito antidiscriminatório, gênero e direitos humanos, tem defendido a formação de uma chapa representativa, composta por pessoas negras, periféricas, LGBTQIA+ e pela advocacia assalariada. Ao lado de outros advogados influentes como Paulo Iotti, Renan Quinalha e Diumara Araujo, ela pretende trazer uma nova perspectiva para a OAB-SP.
Uma das pautas que Luanda deve abordar em sua campanha é a promoção da igualdade de gênero, a inclusão de minorias e a garantia dos direitos fundamentais. Caso eleita, ela terá a missão de liderar a maior seccional da OAB do país e implementar mudanças significativas para a classe dos advogados em São Paulo.
É importante ressaltar que a advocacia tem passado por transformações e a representatividade é um ponto crucial nesse processo. Em 2021, a advogada Lazara Carvalho foi a primeira mulher negra a se candidatar à vice-presidência da OAB-SP, abrindo caminho para uma maior diversidade na entidade. A disputa eleitoral deste ano promete ser acirrada, com diferentes vertentes e propostas disputando o apoio dos advogados paulistas.
Em meio a esse contexto, figuras proeminentes como o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias e o escritor Gabriel Chalita participaram de um debate sobre segurança pública e democracia na PUC-SP, mostrando a relevância dos temas em discussão. O apoio de personalidades e a mobilização da classe demonstram a importância das eleições para a OAB-SP e o impacto que terão no futuro da advocacia no estado.
Portanto, a candidatura de Luanda Pires representa um marco na história da OAB-SP e evidencia a busca por uma representatividade mais ampla e inclusiva dentro da entidade. As eleições em novembro prometem ser um momento decisivo para o futuro da advocacia em São Paulo.