O advogado de defesa de Zouki, Carlos Eduardo Lucera, alegou que não havia motivos para a prisão preventiva da cliente, argumento que foi acatado pela Justiça. A ação da advogada, de 47 anos, ocorreu em uma unidade do Burger King no bairro Moema, onde ela proferiu ofensas racistas contra um funcionário chamado Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, devido à insatisfação com o atendimento.
Em entrevista ao telejornal SP1, da TV Globo, Ferreira afirmou que tentou explicar a situação da lanchonete para Zouki, mas ela se alterou e proferiu os insultos. Segundo o relato do funcionário, a advogada chegou a agredi-lo verbalmente, utilizando termos racistas como “macaco” e “macaco sujo”, o que resultou em uma reação por parte de Ferreira, que desferiu um soco no retrovisor do carro da cliente.
Gravações feitas no local mostram que a advogada também agrediu outros funcionários da lanchonete após descer do veículo. A Polícia Militar foi acionada e constatou que a mulher estava embriagada, porém ela se recusou a fazer o teste do bafômetro. O caso foi registrado como embriaguez ao volante e preconceito racial no 27º DP.
A assessoria de imprensa do Burger King se pronunciou afirmando que a empresa repudia qualquer tipo de ofensa racista, discriminação ou violência física. Além disso, estão colaborando com as autoridades no caso e prestando suporte psicológico e jurídico aos funcionários envolvidos no incidente.