Ao falar sobre a qualidade da maconha encontrada no mercado ilegal brasileiro, a advogada ressalta a importância de um consumo recreativo com um produto de qualidade. Ela afirma: “Gostaria de ver um consumo recreativo com algo de qualidade, não um consumo recreativo com um produto que, esse sim, frita miolos”. Segundo Patrícia, a maconha vendida pelo tráfico no Brasil possui pouca cannabis e contém substâncias prejudiciais à saúde, como ácidos e fezes. Na sua opinião, isso representa algo “completamente hediondo e nojento”.
Além disso, a convidada do Roda Viva questiona a ideia de que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. Ela afirma que isso é uma falácia e destaca que, na verdade, a maconha pode ser uma porta de saída. Patrícia menciona estudos científicos que comprovam os benefícios medicinais da maconha, inclusive no tratamento do crack.
A bancada de entrevistadores será composta por Fernanda Mena, repórter especial da Folha de S. Paulo; Denis Russo Burgierman, editor-chefe do Greg News; Lia Rizzo, jornalista e socióloga; Natacha Cortêz, editora-chefe da Marie Claire; e Pedro Borges, editor-chefe da Alma Preta.
O programa será apresentado por Vera Magalhães e será transmitido ao vivo a partir das 22h, tanto na TV Cultura quanto no site da emissora, no app Cultura Play e nas redes sociais como Twitter, YouTube, TikTok e Facebook.
A entrevista com Patrícia Villela Marino promete ser bastante interessante, uma vez que ela é reconhecida como uma das mulheres mais poderosas do país e tem se dedicado à defesa da revisão da Lei de Drogas no Brasil, assim como ao uso medicinal da maconha. O programa Roda Viva proporciona um espaço de debate e discussão sobre temas atualidades e essa entrevista certamente trará insights importantes sobre a questão da maconha no país.