Diante das acusações, a advogada prestou esclarecimentos ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, alegando que sua prisão foi realizada de forma legal, sem qualquer abuso de autoridade ou agressão. Apesar da decisão de soltura, o TJMG determinou que Luana Otoni deverá comparecer mensalmente em Juízo como medida cautelar.
A repercussão do caso foi tão intensa que a advogada acabou perdendo seu cargo na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais. Luana ocupava a presidência da Comissão de Direito de Moda na entidade, mas teve seu afastamento oficializado por meio de uma portaria divulgada pelo presidente da OAB-MG, Sergio Leonardo, na noite de segunda-feira.
Até o momento, a defesa de Luana Otoni não se pronunciou sobre o caso. O UOL está em contato com seus advogados para possíveis declarações, e caso haja manifestação, o texto será atualizado para incluir as informações adicionais. A situação levanta debates sobre a conduta de profissionais em espaços públicos e a necessidade de medidas mais efetivas para coibir atos de agressão e discriminação.