Além disso, uma mulher que trabalhava como babá para Miller em 1993, quando tinha 19 anos, alegou ter sido agredida sexualmente quando ele a levava de volta para casa em seu carro. A terceira acusação veio de uma mulher que afirma ter sido vítima de abuso na casa de Miller, após um jogo baseado na hipnose, onde relatou que se sentia como uma boneca que podia ser manipulada à vontade.
Em resposta às acusações, Miller admitiu ter mantido relações com as mulheres, porém negou veementemente as acusações de agressão sexual. Alegou que as mulheres não demonstraram qualquer sinal de desconforto ou recusa durante os encontros e que os testes de hipnose realizados eram apenas “básicos” e que os participantes permaneciam “perfeitamente conscientes e em pleno controle de suas faculdades”.
O psicanalista também afirmou que nunca praticou hipnose em seu consultório ou em sua casa, mas sempre em público, contradizendo as acusações das mulheres. Ele declarou que está convencido de que nunca forçou ninguém e que qualquer constrangimento ou recusa era encarado como parte do jogo da sedução.
A repercussão das acusações contra Gérard Miller tem gerado debates intensos quanto à necessidade de investigações rigorosas e do tratamento das vítimas. As alegações lançaram luz sobre a complexidade das relações de poder e manipulação, especialmente em um contexto onde o profissionalismo e a ética são altamente valorizados.
Diante das acusações e da resposta do psicanalista, a sociedade espera por uma investigação justa e imparcial para esclarecer os fatos e oferecer justiça às possíveis vítimas. A polêmica envolvendo Gérard Miller certamente continuará a gerar discussões e reflexões sobre o abuso de poder e a proteção das vítimas de agressão sexual.