Costa enfatizou que, neste momento, é prematuro falar em responsabilização e interrupção das atividades da companhia aérea, destacando a importância de priorizar o atendimento às vítimas. Ele ressaltou que ainda não surgiram elementos emergenciais que justifiquem a paralisação das operações da empresa.
Durante o dia, o procurador esteve no Instituto Oscar Freire de medicina legal, onde estão sendo realizados os procedimentos de identificação dos corpos retirados dos destroços do voo 2283. Dos 62 mortos, 50 já foram encaminhados aos legistas, porém apenas dois corpos foram identificados até o momento.
Carlos Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, explicou que estão sendo utilizados métodos não invasivos de identificação, como impressão digital, arcada dentária e exame de DNA. Para agilizar o processo, as famílias das vítimas estão sendo acolhidas para entrevistas e coleta de material genético. Além disso, os dentistas das vítimas serão procurados e exames antropológicos poderão ser realizados.
O acidente ocorreu durante o voo de Cascavel a Guarulhos e as imagens feitas por moradores mostram o momento da queda e explosão da aeronave. Até o momento, as causas do acidente ainda são desconhecidas e a investigação segue em andamento. É importante ressaltar que especialistas em aviação ainda não determinaram as causas do acidente e a caixa-preta da aeronave foi recuperada para auxiliar nas investigações.