De acordo com o relatório, mais de 18 milhões de adultos e quase 1 milhão de crianças nos EUA já tiveram a Covid longa em algum momento. A prevalência da condição diminuiu em 2023, porém, apresentou aumento neste ano, com cerca de 7% dos adultos americanos afetados.
Uma das principais questões levantadas pelo relatório é a dificuldade no diagnóstico e tratamento da Covid longa. A falta de padronização nos métodos de diagnóstico e a ausência de um tratamento definitivo representam desafios para os médicos que lidam com pacientes que apresentam sintomas persistentes.
O relatório também apontou que as mulheres têm um risco duas vezes maior de desenvolver sintomas de longo prazo pós-Covid, assim como indivíduos não vacinados adequadamente ou com condições médicas pré-existentes. A internação hospitalar por Covid aumenta as chances de desenvolver a Covid longa, mas mesmo indivíduos com casos iniciais leves podem apresentar sintomas crônicos.
As crianças, embora menos propensas do que os adultos a desenvolver sequelas, podem enfrentar sintomas persistentes que afetam sua qualidade de vida e desempenho escolar. A recuperação da Covid longa varia de pessoa para pessoa, e muitos sintomas tendem a diminuir ao longo do tempo, mas a remissão completa é rara.
É importante destacar que a desigualdade socioeconômica e racial pode agravar as sequelas pós-Covid, dificultando o acesso a tratamentos e cuidados adequados para pacientes vulneráveis. A compreensão da Covid longa como uma doença crônica ainda em fase de estudo e a busca por terapias eficazes são essenciais para mitigar os impactos dessa condição persistente na saúde pública.
Em resumo, o relatório da NAS trouxe à tona a complexidade da Covid longa e a necessidade de aprofundar pesquisas e desenvolver abordagens mais eficazes para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes afetados por essa condição pós-Covid.