Até o momento, o governo não informou se o afastamento é provisório ou definitivo, deixando a situação em aberto. A defesa do policial penal, identificado como Edgar, afirmou ao UOL que recebeu a notícia com perplexidade e classificou o ocorrido como uma “covardia”.
No momento em que a agressão ocorreu, um boletim de ocorrência foi registrado e a defesa solicitou acesso às imagens das câmeras de segurança da penitenciária para uma análise mais aprofundada do incidente. Ainda não há informações sobre a disponibilidade das imagens.
O advogado responsável pela defesa de Edgar, Marcus Vinicius Borges, lamentou o ocorrido e afirmou que cobrará severamente o poder judiciário para que os responsáveis sejam punidos. “Lamentamos que covardes vestidos de policiais penais utilizem desse meio cruel sem qualquer objetivo aceitável. Deixamos claro nossa admiração pela policial penal, mas esse absurdo não pode ser ignorado”, ressaltou.
A polícia, por sua vez, preferiu não divulgar o nome do policial penal afastado no momento. Essa prática é comum em casos de afastamento por suspeita de conduta indevida, tendo em vista que a investigação ainda está em andamento e é necessário preservar a imagem do acusado até a conclusão do processo.
O caso levanta questionamentos sobre a segurança e o rigor no sistema penitenciário do estado. Afinal, é extremamente preocupante que casos de violência ocorram dentro das próprias prisões, onde a principal missão é justamente garantir a integridade física e o cumprimento da lei. Agora, cabe às autoridades competentes conduzirem as investigações de forma imparcial e eficiente, a fim de identificar os responsáveis e tomar as medidas cabíveis para evitar que situações como essa se repitam no futuro.