Sulzberger ressalta que as táticas anti-imprensa incluem semear a desconfiança pública, normalizar o assédio a jornalistas e manipular jurisdições legais e regulatórias para punir jornalistas críticos. Ele alerta que líderes autoritários em outras democracias, como Índia, Hungria e Brasil, utilizaram estratégias semelhantes para minar a liberdade de imprensa.
No caso do Brasil, Sulzberger critica as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o bloqueio do Twiiter e a Operação Fake News da Polícia Federal, que resultou na apreensão de aparelhos eletrônicos de jornalistas em Mato Grosso. Ele ressalta que, apesar de alguns danos terem sido revertidos, as normas em torno da imprensa livre e da liberdade de expressão permanecem enfraquecidas.
O publisher do New York Times alerta que Trump e seus aliados se inspiram em líderes autoritários como Bolsonaro para reprimir o jornalismo independentemente. Ele destaca a importância da missão jornalística de levar a verdade ao público sem medo ou favor, mesmo diante de pressões e obstáculos.
Sulzberger conclui que é essencial continuar a trazer a verdade ao público, independentemente das tentativas de minar a liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia, e todos os profissionais da área devem permanecer vigilantes e comprometidos com a verdade, independentemente das ameaças que possam surgir no cenário político.