Lula também relembrou os impactos da Operação Lava Jato na Petrobras, dizendo que, para ele, as investigações afetaram não apenas suspeitos de corrupção, mas a própria empresa. Ele ressaltou que teve as contas de seus oito anos de governo aprovadas e afirmou que o processo de denúncia contra a Petrobras começou cinco anos depois de seu mandato. Lula enfatizou que é necessário punir os envolvidos em corrupção, mas que não se pode comprometer a soberania de um país e sua empresa mais importante.
A decisão de a Petrobras construir a refinaria sozinha tem sido questionada devido ao seu alto custo, tornando-a considerada a mais cara do mundo. A Venezuela nunca participou efetivamente das obras, gerando prejuízos questionados pelo TCU (Tribunal de Contas da União), embora a Petrobras negue a alegação.
Recentemente, Lula e outros nomes do governo inauguraram um novo plano de investimentos na refinaria, parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com foco na construção do chamado Trem 2, um novo conjunto de unidades da refinaria, com previsão de conclusão até 2028.
A posição de Lula em relação à construção da refinaria, bem como as controvérsias que a envolvem, colocam em destaque a importância estratégica e econômica de empreendimentos desse porte para o país. A discussão sobre parcerias internacionais e investimentos nacionais na indústria de petróleo e energia continua a gerar debates e reflexões sobre o futuro do setor no Brasil.