De acordo com Tatto, os brasileiros despejam mensalmente no oceano cerca de 167 mil toneladas de resíduos sólidos, equivalente ao peso de 146 estátuas do Cristo Redentor. Além disso, estima-se que anualmente 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos vazam para o mar, trazendo prejuízos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde das pessoas, já que esses resíduos são provenientes de produtos nocivos.
O seminário contará com a participação de diversos especialistas no assunto. Entre os convidados, estão o professor da Universidade de São Paulo (USP) Ítalo Braga de Castro, o representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) Vitor Leal Pinheiro, o coordenador de consumo sustentável do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Rafael Rioja Arantes, a representante da Aliança para Alimentação Saudável e Adequada Paula Johns e a gerente de campanhas e advocacy da Oceana Brasil Lara Iwanicki.
A poluição plástica é uma preocupação global, e essa discussão é de extrema importância para encontrar soluções efetivas para o problema. O uso excessivo de plástico descartável e a falta de reciclagem adequada têm contribuído para o acúmulo de resíduos nos oceanos, causando danos irreversíveis à vida marinha e aos ecossistemas aquáticos.
Além disso, a presença de resíduos plásticos no oceano também representa uma ameaça para a saúde humana. Os produtos químicos presentes nesses resíduos podem contaminar os alimentos que consumimos, causando problemas de saúde como câncer, distúrbios endócrinos e danos ao sistema nervoso.
Portanto, é fundamental que sejam adotadas medidas para reduzir a poluição plástica e promover a conscientização sobre os impactos negativos desse problema. A realização desse seminário é um passo importante nesse sentido, pois permitirá a troca de informações e o debate entre especialistas, legisladores e sociedade civil, para que sejam encontradas soluções eficazes e sustentáveis para lidar com essa emergência planetária.