Repórter São Paulo – SP – Brasil

Psicanálise como pseudociência: Natália Pasternak alerta para práticas populares sem embasamento científico e eficácia comprovada

No cenário do judiciário brasileiro, uma prática que tem chamado a atenção e gerado debates acalorados é a questão das mulheres se desculparem para seus agressores. Essa é uma realidade que precisa ser combatida e exposta publicamente, pois não é algo que possa ser ignorado. Natália Pasternak, coautora do livro “Que bobagem!: pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério”, se posiciona de forma enérgica contra essa prática.

Em sua obra, Pasternak explora diversas práticas populares no Brasil que, para ela, carecem de evidências científicas que comprovem sua eficácia. Uma das temáticas abordadas por ela é a psicanálise, a qual ela categoriza como uma pseudociência com grande número de seguidores. Segundo Pasternak, a psicanálise não apresenta evidências empíricas que a tornem uma prática clínica equiparável a outras vertentes da psicologia comportamental.

A cientista ressalta a dificuldade de realizar estudos clínicos na área da psicologia, devido à complexidade de isolar variáveis e controlar fatores de confusão. Ao analisar estudos sobre a eficácia da psicanálise, ela destaca a presença de elementos humanos que podem distorcer os resultados e confundir a avaliação da eficácia desse método terapêutico.

Portanto, a posição de Natália Pasternak sobre a psicanálise e outras práticas questionáveis vem gerando debates e reflexões na comunidade científica. Suas críticas fundamentadas e embasadas em evidências científicas são importantes para estimular um olhar crítico e racional sobre assuntos que muitas vezes são tratados de forma dogmática e acrítica. É necessário que a sociedade brasileira esteja atenta a essas questões e promova discussões construtivas que contribuam para o avanço do conhecimento e para a proteção dos direitos e da dignidade das mulheres.

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