Em sua obra, Pasternak explora diversas práticas populares no Brasil que, para ela, carecem de evidências científicas que comprovem sua eficácia. Uma das temáticas abordadas por ela é a psicanálise, a qual ela categoriza como uma pseudociência com grande número de seguidores. Segundo Pasternak, a psicanálise não apresenta evidências empíricas que a tornem uma prática clínica equiparável a outras vertentes da psicologia comportamental.
A cientista ressalta a dificuldade de realizar estudos clínicos na área da psicologia, devido à complexidade de isolar variáveis e controlar fatores de confusão. Ao analisar estudos sobre a eficácia da psicanálise, ela destaca a presença de elementos humanos que podem distorcer os resultados e confundir a avaliação da eficácia desse método terapêutico.
Portanto, a posição de Natália Pasternak sobre a psicanálise e outras práticas questionáveis vem gerando debates e reflexões na comunidade científica. Suas críticas fundamentadas e embasadas em evidências científicas são importantes para estimular um olhar crítico e racional sobre assuntos que muitas vezes são tratados de forma dogmática e acrítica. É necessário que a sociedade brasileira esteja atenta a essas questões e promova discussões construtivas que contribuam para o avanço do conhecimento e para a proteção dos direitos e da dignidade das mulheres.






