A proposta da reserva envolve o desenvolvimento de atividades turísticas nos municípios incluídos, promovendo um modelo de desenvolvimento econômico sustentável, fortalecendo iniciativas de proteção da Mata Atlântica e valorizando os atrativos naturais, culturais e históricos da região. Além disso, a estruturação, gestão e promoção do turismo receberão apoio de programas oficiais voltados ao fortalecimento da regionalização do setor.
A Rota Turística abrange 19 municípios do Paraná, 13 de Santa Catarina e 31 de São Paulo, com Curitiba, São Paulo, Registro (SP) e Joinville (SC) destacados como polos de seus respectivos estados. O senador ressalta que a Mata Atlântica originalmente cobria uma área de 1,3 milhão de km2 em 17 estados, restando atualmente menos de 30% dessa cobertura. A floresta é essencial para o abastecimento de água, o equilíbrio climático, a proteção do solo e a preservação do patrimônio histórico e cultural.
Flávio Arns destaca a rara beleza da Grande Reserva Mata Atlântica, que abriga o maior trecho contínuo remanescente deste bioma no mundo. A região é composta por 2,7 milhões de hectares de florestas e outros tipos de vegetação, além de 2,2 milhões de hectares de área marinha, com espécies únicas, como o mico-leão-de-cara-preta, o papagaio-de-cara-roxa e o muriqui-do-sul.
Para o senador, os municípios envolvidos na Rota Turística compartilham um patrimônio histórico e cultural de valor inestimável para o Brasil, que precisa ser preservado e divulgado como fonte de desenvolvimento econômico e social. No entanto, existem desafios a superar, como o baixo Índice de Desenvolvimento Humano em algumas áreas.
Assim, o projeto do senador Flávio Arns busca promover o turismo sustentável, a preservação da Mata Atlântica e o desenvolvimento econômico e social das comunidades envolvidas, visando um futuro mais próspero e equilibrado para a região.
